Esses tempos eu andei refletindo sobre a sexualidade humana, na verdade isso começou depois que eu , apesar dos meu 79 anos, não consegui dar o segundo tapa no beiço da cabeluda. E olha que não foi por falta de viagra misturado com pó de guaraná, amendoim, ovo de codorna, ginseng, catuaba, pêlos pubianos de uma virgem (isso é mais difícil de encontrar do que político honesto, agora fiquei em dúvida, político honesto é antítese, paradoxo, metáfora ou sonho?) e excreções de um órgão reprodutor feminino. Cheguei a uma conclusão óbvia, que relutei em aceitar. O fato é que o meu instinto de perpetuação da espécie domina os meus desejos, eu sei que "procriação" e " perpetuação" podem parecer sinônimos. Nesse caso específico eu prefiro definir "procriação" como proliferar genes (ou seja, você pode comer a mesma mulher a vida inteira e transmitir seus caracteres) e "perpetuação" como espalhar, semear, difundir, propagar os genes ao maior número possível de fêmeas (ou seja, quanto mais comer mulher, melhor, se é que fui claro). Tudo isso só pra falar que após o término da cópula (sempre quis usar essa palavra) a vontade sucumbiu, mas assim que eu saí na rua e vi aquele rebolado, a minha bengala ficou mais dura que pau do maníaco do parque chamando as meninas pra tirar foto no meio do mato (ah, a ingenuidade), a mesma que poucos minutos antes, parecia a popularidade do Lula. E tenho dito, disse muita merda, mas disse. Dizcupa todo mundo.
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