É fascinante como as coisas vão se encaixando (sem conotação sexual hein, pelo menos por enquanto), estava acabando de postar nessa p... er... , quero dizer blog, quando ouvi uma história, normal para os dias de hoje, não tão engraçado como alguns quadros da Praça é Nossa que me fazem chorar de rir de tanta falta de criatividade, mas no mínimo cômica (falando em cômica, quando eu era pequeno, há 70 anos atrás, eu sempre fui um cara cômico, naquela época um cômicozinho, depois cresci e me tornei um comicozão, atualmente, no meu estado geriátrico, sou apenas um cômico velho, voltemos ao relato). Então ouvam e peguem, digo, tirem suas próprias conclusões:
Após meses de insistência, ela finalmente resolveu aceitar o convite para sair com o pertinaz galanteador. A recusa estava ligada aos boatos sobre o jovem, nos quais ele era qualificado como "adepto de práticas sexuais não convencionais". Ela, muito receosa, moça recatada, namorara apenas uma vez e estava assustada com tais relatos. Porém, a beleza juvenil a deixara encantada e enfim cedeu à perseverança do tal moço. Saíram várias vezes. Ela o desejava a cada encontro, no entanto, estava sempre inventando uma desculpa para fugir das tentativas do rapaz de levá-la para cama por conta das histórias ouvidas. Como todo mundo já deve presumir, ela cedeu, ou melhor, deu pro cara. Acontece que enquanto eles estavam dando na cara do sapo, balançando a roseira, dando um tapa no beiço da cabeluda (ah , vocês sabem o que eu quero dizer, e se vocês quiserem aumentar o vocabulário para impressionar alguém clique aqui) o rapaz começou a dar indícios de ser verdadeiros os boatos sobre seus fetiches. Pediu para a garota bater-lhe na face, na verdade ele dizia assim:
- Bate na minha cara sua safada, sua putinha!
Mesmo estarrecida com as palavras e com o pedido, a moça, estando no calor do momento, não demonstrou rejeição à quase súplica do jovem. Na primeira vez, deu-lhe um leve tapa na face, na segunda um pouco mais forte. Ele sempre pedindo mais força e repetindo as palavras acima descritas:
- Bate na minha cara sua safada, sua putinha! Mais força sua galinha!
Até que em determinado momento aconteceu algo inesperado, não é sabido se foi a empolgação, as palavras ou outra coisa, mas o fato é que após tanto pedido do rapaz, a moça não conseguindo bater mais forte, pegou o primeiro objeto à sua frente, ou melhor, ao seu lado. Tacou-lhe o telefone na cabeça com tanta força que pensara ter matado o jovem masoquista. Depois dessa, ele que era operador de telemarketing, pediu demissão, não se sabe o porquê e agora só pede cafuné pra mulher amada. Vai entender esses homi.
É como diria a minha velha e sábia vó que ainda ouço apesar dos meu 79 anos:
"Quem não agüenta o repuxo, se amafumbe em casa. " Na verdade, eu nunca soube o significado disso, só achei legal e como esse negócio é meu, eu escrevo como quero e o que quero. E tenho dito. Dizcupa qualquer coisa.
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